Felipe Lopes apresentou a sua prestação de contas aos presentes e que a maioria deu parecer favorável com algumas interrogações: Por que a licitação foi feita em nome de Felipe? Por que o combustível doado pela Prefeitura num valor superior a nove mil e oitocentos reais não aparece na prestação de contas? Por que não há um contrato com Marcondes Martins e a ASSUVA apontando rota, quilometragens dos veículos alocados?
Felipe Lopes explicou que a ASSUVA está com o CNPJ cancelado na Receita Federal, algo que impossibilitaria uma licitação direta e que sobre os contratos Marcondes Martins iria dá explicações de como conseguiu os ônibus e o preço da alocação dos mesmos.
De acordo com Marcondes, não há nenhum contrato com a ASSUVA, pois tudo foi feito de forma verbal diretamente com Felipe Lopes, sem contrato nem constar em ata e que os ônibus pertencem a um empresário da Cidade de São Gonçalo do Amarante, por nome de Castro.
Marcondes disse que paga as despesas dos veículos e depois que tira a sua comissão, manda o restante para o senhor Castro. Marcondes disse ainda que não é obrigado a dá recibo a ASSUVA, mas, somente ao Castro de quem Marcondes alocou os ônibus. Que somente o ônibus de Raimundinho tem contrato legal com a Associação num valor de R$9.000,00. E que ao Senhor Marcondes Martins, a ASSUVA paga mais de R$12.000,00. Os universitários se indignaram com a disparidade nos preços e com o alto custo nas mensalidades que é superior a R$134,00.
Os tumultos foram constantes até que uma diretoria provisória foi implantada sem presidente e com os seguintes membros: Ítalo Silva, Raimundo Emanoel, Everton Clementino e Alisson Dário que já fazia parte da diretoria deposta. Que inconformados, e por votação simbólica aprovaram a proposta de levarem o caso ao MP-CE, nesta segunda-feira, 02 de dezembro de 2013, para ser apurado com mais clareza. Edmar Valença pediu que seu nome fosse tirado do CNPJ em débito da ASSUVA.
Reportagem, imagens e áudio de Damião Ferreira.
Nenhum comentário