Várzea Alegre – Combater o trabalho infantil é uma meta para o psicólogo Francisco Costa integrante do CREAS.

A prefeitura juntamente com as escolas municipais através do CREAS, vem desempenhando um trabalho sério e dinâmico na tentativa de erradicar o trabalho infantil no município.

O psicólogo do CREAS, Francisco Costa de Alencar esteve nesta manhã na escola Dr. Dário Batista Moreno, onde na oportunidade palestrou para uma turma de alunos conscientizando e alertando para o combate à exploração do trabalho infantil.

Esse serviço vem sendo aplicado desde o mês de setembro de 2015, com o objetivo de deixar a marca da conscientização para Pais e filhos, através da comunicação expressa nas palestras.

Para o psicólogo existe uma grande diferença em ajudar os pais, e ser explorado no trabalho. Não existe nenhum problema um filho ajudar na lida diária da casa com a mãe, ajudar o pai em outros, desde que o mesmo não esteja em risco.

O que seria exploração: quando a criança é usada para o tráfico de drogas, explorada sexualmente, quando a mãe deixa na responsabilidade de uma criança os trabalhos da casa e ainda deixa outras crianças menores na sua responsabilidade. Isso é exploração ao trabalho infantil. Dentre outros inúmeros meios de explorar uma criança.

Por essa razão o psicólogo desenvolve um belíssimo trabalho de conscientização e ainda conta com o auxílio de uma equipe de teatro coordenada pelo teatrólogo Cleiton Costa que na manhã desta sexta-feira apresentou uma peça dando demonstração do que seria exploração do trabalho infantil.

O psicólogo também conta com o apoio do projeto PETECA, que também visa combater o trabalho infantil, o mesmo é desenvolvido dentro das escolas para de forma abrangente atingir a comunidade no tocante a conscientizar.

Para dar uma maior notoriedade ao trabalho desenvolvido uma equipe formada por diversos segmentos compõe uma comissão para fortalecer o desenvolvimento de um trabalho sério e de suma importância para as famílias. 

O psicólogo relata que uma triagem foi feita na tentativa de detectar focos de exploração de trabalho infantil. Segundo ele um sendo do IBGE apontava que mais de 400 crianças estavam sendo exploradas no trabalho não permitido, daí a comissão realizou um questionário que foi respondido pelos alunos nas escolas do município, dizendo se trabalhavam em casa ou fora dela e não chegaram a essa verdade divulgada pelo IBGE.


Esse questionário identificou uma média de 300 famílias que tinham colocado como trabalho, quando na verdade não procedia. O que fora colocado como trabalho quando analisado pela comissão não passava de ajuda “Como um menino que levava o bezerro para o quintal” e isso não é exploração e sim ajuda aos pais.

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