
José Eudson, gerente do BNB/Lavras da Mangabeira.
O gerente do Banco do Nordeste, agência de Lavras da Mangabeira, José Eudson, participou nesta quarta-feira, 05, da sessão da Câmara de Vereadores, para falar sobre a atuação do banco na região.
Eudson disse que nos últimos seis anos, de R$ 110 mi investidos em sete municípios da região que a agência cobre, R$ 17 mi, ou seja, 35%, foram operações financeiras realizadas em Várzea Alegre.
Eudson voltou a falar das dificuldades encontradas pelo Banco para financiar projetos no setor imobiliário no município, por conta da falta de documentos oficiais das terras ou imóveis, essenciais para a liberação de recursos.
“Encontramos empresários com patrimônio expressivo, mas, quando o Banco vai analisar os documentos, não estão de acordo com as exigências” – disse.
O gerente disse que esse problema é afetado pela burocracia imposta pelo Cartório de Notas e Ofícios da cidade, situação que espera que seja resolvida, a partir da audiência pública que tratou da questão, nesta terça-feira, 04, que tirou uma comissão permanente para acompanhar o trabalho do Cartório.
Eudson comentou que existem condições técnicas para solucionar o problema de registro de terras no município, o que poderá ser facilitado com o reconhecimento de várzea alegre como área georreferenciada do Cariri.
Segundo Antônio Sebastião, vereador do PT, a maior parte das terras rurais do município, ainda estão em nome de falecidos. O vereador disse que trabalhou para a regularização fundiária, processo que parou pela indefinição de Várzea Alegre ficar georreferenciada na região do Cariri ou no Centro-Sul.
Segundo o vereador Antônio Sebastião, a comunidade varzealegrense decidiu pertencer ao Cariri.
O processo, informou Sebastião, segundo o deputado Guimarães (PT), está em Brasília, faltando apenas à sanção da presidente de Dilma Rousseff (PT), definindo a cidade como integrante da região do Cariri.

Pedrinho Miguel, presidente da Aprovale.
Aproveitando a presença do gerente na Câmara, Pedrinho Miguel, da Aprovale – Associação dos Produtores de Leite, teve autorização da Mesa Diretora da Casa, e perguntou se houve prorrogação de parcelas de financiamentos do Banco, a exemplo de outros bancos, que o fizeram automaticamente.
Ele reivindicou que as parcelas que vencem atualmente possam ser prorrogadas para o final do contrato, aliviando a situação dos produtores afetados pela seca.
O gerente disse que o Banco entende a linguagem do produtor e que há várias formas de avaliar a situação dos produtores, agravada pela seca, o que pode ser negociado dentro dos critérios do Banco.
fonte varzeaalegre.com
fonte varzeaalegre.com
Nenhum comentário