Diego Maradona, Ronaldinho Gaúcho, Francesco Totti e muitos outros astros do futebol do presente e do passado jogaram nesta quarta-feira, em Roma, uma “Partida pela Paz”, atendendo a um apelo do papa Francisco, que promoveu a primeira edição deste jogo em 2014.
“Estamos aqui para jogar pela paz, pela paz em todo o mundo”, declarou Maradona antes do apito inicial deste amistoso, do qual também participaram Hernán Crespo, Juan Sebastian Verón, Cafu, Rui Costa, Frédéric Kanouté e Vincent Candela, que foram recebidos pelo pontífice no Vaticano.
Aos 56 anos, Maradona armou o primeiro gol da partida, marcado por Antonio Di Natale, com um lindo passe de pé esquerdo.
Apesar de se tratar de um jogo amistoso, uma das imagens que ficará na memória será da briga entre Maradona e seu compatriota, Verón, a caminho do vestuário durante o intervalo, em termos pouco amigáveis.
Várias pessoas tiveram que tirar Maradona para que a discussão não fosse às vias de fato.
A “Partida pela Paz” foi criada por iniciativa do papa Francisco e a renda obtida é destinada à rede internacional de escolas Scholas Occurrentes.
Este ano, parte da renda também servirá para ajudar as vítimas dos terremotos no centro da Itália, especialmente o que afetou a cidade de Amatrice em agosto.
“O que importa é a palavra beneficência. Jogamos pela paz, pela paz no mundo em geral, pelas crianças. E não se pode ver todos os dias Totti, Maradona e Ronaldinho no gramado”, destacou o ex-jogador francês Candela, após a partida.
“O que conta é o que diz o nome da partida. Se podemos ajudar um pouco, é importante. E com estes grandes jogadores, que são os melhores do mundo, pode-se tornar algo mais importante”, completou o argentino Diego Perotti, que joga atualmente na Roma e cujo pai jogou com Maradona no Boca Juniors no começo dos anos 1980.
A rede “Scholas Occurrentes” foi lançada por jovens em Buenos Aires (com o nome de “Escolas Irmãs”), com o apoio ativo de Jorge Bergoglio, então arcebispo da cidade, antes de se tornar papa.
Atualmente, reúne 400.000 escolas públicas e privadas dos cinco continentes e milhares de estudantes de “todas as religiões, com a finalidade de educar os jovens no compromisso do bem comum”, segundo a entidade.
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