A
Comissão Permanente do Açude Barbosa – COMPAB realizou na noite desta quinta-feira,
12 de novembro de 2015, no distrito de Calabaça uma
audiência pública que tratou dos impactos que poderá causar com a construção do
Açude Barbosa naquele distrito.
O
objetivo da audiência era para conscientizar as comunidades do distrito de Calabaça
que poderão ser atingidas caso o Açude do Barbosa que terá a sua parede
construída no município de Lavras da Mangabeira seja realizada.
O
Professor Raimundo Rocha Lima – Nenzão, presidente da COMPAB, salientou a
importância de se ter um reservatório de grande porte para garantir a
sobrevivência da população que já sente a crise hídrica no mundo todo e em
especial no Nordeste brasileiro.
Nenzão
ponderou que, não se pode sonhar com um futuro promissor quando não temos água
para garantir a vida no planeta. De acordo com o Professor Nenzão, a construção
do Barbosa não é nada certo, é apenas um sonho que desde 1910, já havia
propostas governamentais para tal estrutura, porém, o projeto e estudos de
impactos ambientais ainda são incógnitas.
Estiveram
presentes na audiência pública os seguintes Vereadores: Elonmarcos Candido
Correia, Antônio Sebastião, Antônio Gregório, Vereadora Professora Dedê e Chico
Clementino e o subsecretário de agricultura Matias Alves. Do município de
Lavras da Mangabeira os Vereadores, João Hélio, Nilton Dantas, Tenta Olegário,
além do Secretário de agricultura Cirô.
Antônio
Sebastião disse que, a comunidade não pode ser omissa é preciso participar para
que seja ouvida. A vereadora Dedê disse ser muito delicada essa questão e que
muitos não querem perder parte de sua história, o mesmo entendimento te o
vereador Antônio Gregório. Matias Alves disse que a comunidade não precisa
temer, pois não há nenhum projeto pronto e acabado sobre a construção desse
açude. Elonmarcos que presidiu a audiência esclareceu que nenhuma decisão será
tomada sem antes ser feito uma consulta pública.
Reportagem
e imagens de Damião Ferreira DA Silva
O açude Barbosa sempre entra em pautas de discussões, nos períodos de seca. É dificil imaginar que o Governo Federal, metido em crises e mais crises e sem qualquer previsão de superá-las a curto prazo, possa LANÇAR-SE A UM PROJETO DE TAMANHA ENVERGADURA. Seria o fim da Vila Extrema e de todo o produtivo vale do Riacho do Meio. Total desequilíbrio ecológico e violenta agressão ao ecosistema. Ainda bem que não passa de conversa para boi dormir.
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