O sistema elimina bactérias, vírus, amebas e parasitas e é ideal
para ser aplicado em locais que não têm saneamento
O desejo de encontrar soluções sustentáveis para o problema da
falta de água potável – que chega a assolar um bilhão de pessoas neste planeta
– é o que move o casal de empreendedores suecos Annika Johansson e Greger
Nilsson. Juntos, eles criaram o kit de purificação de água Greenwater, que
conta com uma combinação de tecnologias: luz ultravioleta (UV) e energia solar.
O sistema de purificação da Greenwater elimina da água as
bactérias patogênicas, vírus, amebas e parasitas, inclusive bactérias
resistentes ao cloro, de maneira sustentável. O sistema tem capacidade para
filtrar 600 litros por hora, o que equivale a um consumo diário, em média, de
80 pessoas.
Carregado por energia solar, o kit dispensa o uso da eletricidade
vinda da rede, facilitando sua aplicação em regiões com pouca infraestrutura,
sem acesso à energia elétrica. Além disso, o equipamento é portátil, tornando o
transporte muito mais simples.
“As soluções da Greenwater podem ser aplicadas em diversos
contextos: de situações críticas, como catástrofes, em que a infraestrutura
de uma região é devastada, não restando qualquer possibilidade de acesso à
água potável, passando por países ou comunidades carentes de um sistema de
água e esgoto, até empresas que estejam em busca de soluções sustentáveis
e inovadoras para o tratamento, seja para a entrada (input) ou para a saída
(output), da água”, explica Greger Nilsson, responsável pela área de
desenvolvimento.
Primeiros testes
Em abril, a equipe da Greenwater fez os primeiros testes de campo
em Ruanda, na África, com sucesso. Agora, a empresa finaliza algumas adaptações
do Kit para torná-lo ainda mais eficiente para o tipo de água daquela região. O
país africano deve receber 25 unidades do equipamento, que serão instaladas em
escolas, hospitais, centros comunitários, entre outros.
No Brasil
O Brasil também está no cronograma de testes da companhia. O
objetivo é atingir dois grupos: um deles é formado por comunidades carentes,
como favelas, e populações que vivem em regiões afastadas dos centros urbanos,
muitas vezes sem acesso a saneamento e água potável. O outro grupo é formado
pelos setores da construção civil, principalmente nos novos projetos de
condomínios e casas autossustentáveis, e pela agricultura de diversos portes.
“Nossa meta é, antes de mais nada, entender as necessidades
específicas de cada comunidade, e então oferecer a solução mais adequada, num
diálogo sustentável”, explica Telma Gomes,
gestora internacional do projeto. “Trabalhamos alinhados à meta número
seis dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, compilados pela ONU, que
é assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para
todos até 2030.”
Fonte: Ciclovivo
Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário
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