Grupo pede ações para crise hídrica

O governador Camilo Santana reuniu-se na noite de ontem com representantes da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece). O encontro aconteceu após protesto no qual um grupo de pequenos agricultores de várias regiões do Interior, afetados pela estiagem, ocuparam os jardins do Palácio do Abolição.
A intenção era pedir a instalação de mais poços profundos e ampliação de cisternas. De acordo com o presidente da Fetraece, Luiz Carlos, falta água em muitas regiões, mas nos sertões do Inhamuns e a região do Vale do Jaguaribe, embora tenha o Castanhão, não existe a distribuição necessária para as comunidades rurais, salienta. Ele coloca que há ainda muitos poços que ainda não foram finalizados, que foram demandados, mas não foram atendidos, ou apresentam problemas, como a falta de dessalinizadores.
Para Rossi de Sousa, agricultor da região de Sobral, o problema é sério e qualquer forma de apaziguar esse problema é necessário. "Há casos em que o homem do campo tem seu gado, o pequeno pecuarista tá vendendo, tem forragem, mas não tem água para dar. Por isso estamos aqui para resolver todo problema de recurso hídrico".
Ficou acertado que, além das ações atuais do Governo, será firmado imediatamente convênio com a Federação no valor de R$2,5 milhões, para que a própria associação de trabalhadores se responsabilize pela construção de 100 novos poços em comunidades rurais atendidas pela Fetraece. Já os 25 poços que necessitam de conclusão da instalação devem ser finalizados até dezembro pelo Governo.
Reforços

Houve o compromisso de Camilo em agilizar os processos de regularização fundiária e buscar reforços junto à União, principalmente em programa como o Água para Todos, São José, de cisternas de placas e reúso de primeira e segunda água. Após o anúncio, os manifestantes retiraram-se do Palácio da Abolição.

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